sábado, 18 de maio de 2013


Pensar e repensar a aprendizagem em plataformas digitais

Muito se tem dito e escrito sobre os novos paradigmas da aprendizagem e muito mais recentemente sobre a aprendizagem em plataformas digitais.
Autores como Oliveira, Ivanova, Mota,  Bouchard, Knowles entre outros, elaboraram e elaboram, reflexões, estudos, teorias que nos fazer refletir e na maior partes das vezes repensar o nosso ponto de vista no que concerne a esta temática.
O Mundo e que vivemos não é o mesmo, as mudanças não são agora de década em década, mas quase que de dia a dia. Novas formas de ensinar e de aprender são agora uma realidade. Mais importante, em minha opinião, é o fato de aprender não é agora só em determinada fase da nossa vida, mas sempre e ao longo dela. As motivações podem ser varias, ou por gosto, ou por necessidade profissional, etc, mas a realidade é que o conceito de Aprendizagem ao Longo da Vida veio para ficar e evoluir.
Mas como os adultos o vão fazer? Quando? Como? Onde?Recorrendo a que meios? Sozinhos ou em grupo?
Como uma das possíveis respostas surge-nos assim o e:learnig, as plataformas digitais de aprendizagem. Mas serão todos os adultos capazes de aprender com sucesso, de forma mobilizada e consistente nesta nova metodologia?
Conceitos como:
PLE – personal learnig environment – Ambiente pessoal de aprendizagem
PLN – Personal learnisg networK – Rede pessoal de aprendizagem
SDL – Self directed learning – Aprendizagem auto dirigida
      fazem agora parte deste mundo da aprendizagem em plataformas digitais.
A tecnologia e os meios materiais são importantes, mas também têm vindo a ser mais destacados os aspetos da componente humana: promoção de autonomia e controlo, processos de aprendizagem individuais e coletivos de aprendizagem em contextos e momentos diversificados, a assincronia  desta metodologia, trabalho colaborativo, plasticidade das abordagens pedagógicas, fazem- nos pensar e repensar a aprendizagem em plataformas digitais e se se adequam a todos.
Investigar e compreender os fatores que influenciam atitudes, intenções e comportamentos, características psicológicas e sociais dos sujeitos parece-me o caminho para o contínuo sucesso destas aprendizagens que e em minha opinião serão a resposta para muitos indivíduos que pretendem usufruir de uma aprendizagem ativa, efetiva, adaptada a desafios e exigências das sociedades atuais e futuras, mas sem ser numa carteira, numa sala de aula convencional.

Comentário ao Capitulo VI - Personal learning environments: um pretexto para (re)pensar a aprendizagem em plataformas digitais do livro:
Monteiro, A.;Moreira, A.J.Almeida, A.C. (2012) Educação Online: pedagogia e aprendizagem em plataformas digitais. Defacto: Santo Tirso - Portugal

quinta-feira, 9 de maio de 2013

Quebrando Paradigmas na Educação

http://www.youtube.com/watch?v=mAoTdnL9Ifw




Achei deveras muito interessante e muito abrangente... para além de ser elaborado de uma forma fantástica!!

Principio Multimédia

O impacto multimédia na aprendizagem, no ensino, quer seja online ou face-a-face, depende de alguns princípios que têm implicações na qualidade do projeto online e consequentemente na qualidade da instrução/aprendizagem.

Mayer (2001, p.184) propõe sete princípios:

1.Princípio Multimédia: a aprendizagem dos alunos é melhor quando palavras e gráficos são apresentados em conjunto em vez de isolados;
2. Princípio de contiguidade espacial: a aprendizagem dos alunos é melhor quando palavras e imagens correspondentes são apresentadas no mesmo ecrã/página lado a lado.
3.Princípio da contiguidade temporal: a aprendizagem dos alunos é melhor quando imagens e palavras são apresentadas ao mesmo tempo em vez de sucessivamente;
4.Princípio da coerência: a aprendizagem dos alunos é melhor quando palavras, imagens e sons estranhos são excluídos em vez de incluídos;
5.Princípio da modalidade: a aprendizagem dos alunos é melhor quando há em simultâneo animação e narração em vez de animação e texto no ecrã;
6.Principio da redundância: a aprendizagem dos alunos é melhor quando há animação e narração combinadas em vez de animação, geração e texto no ecrã;
7. Principio das diferenças individuais: o impacto dos desenhos é mais forte em alunos com baixos conhecimentos do que em alunos com mais conhecimentos.

Ou seja:
As tecnologias, enquanto canais por onde fluem os símbolos, diferem nas respostas que evocam e nos conhecimentos que chegam a cada aluno: em papel, no monitor, no retroprojetor, no ecrã da tv (filme parado ou em movimento), no pda ou smartphone.
Apesar de diferentes, o ensino online e a aprendizagem multimédia têm em comum a capacidade de, em tempo útil, promover o contato entre alunos, professores/tutores, conteúdos e sues pares (More, 1989) reduzindo efetivamente a distância transacional (Chen & Willits, 1998.


Bibliografia:
Fahy P. (2008) “As Características dos Meios de Aprendizagem Interactiva Online”.

Os média na formação á distância


Analisando a relação dos média com a aprendizagem e o seu impacto na percepção de isolamento dos alunos (distancia transacional vs comunidade),não pode ser descurado o papel do ensino no que concerne as necessidades individuais da aprendizagem. 
Há pois que dar importância, quer aos objetos do grupo, quer às prioridades individuais.

Comunidades de aprendizagem são construídas tornando-se processo, não apenas um lugar (Cannel, 1999). Nelas a interação é estruturada e sistemática utilizando meios de comunicação construindo uma aprendizagem de qualidade. Os média permitem, não só um aprendizagem individualizada, reduzindo a distância transacional, mas promovem o desenvolvimento e evolução dessas mesmas comunidades. A distância transacional é assim sentida de modo diferente pelos estudantes online que interagem de formas diferentes com com professor.

Importante é também dizer que nem toda a interação é útil = deve ser ajustada às necessidades e preferências pessoais (Whalter, 1996; Wilists & Chen, 1998). Responder à necessidades e preferências individuais requer conhecimentos especializados – a passividade do aluno tradicional é agora alterada para uma postura autónoma, atenta e em controlo do aluno (Vrasidas & Mclsaac, 1999).

O sucesso da comunicação online e dos seus participantes depende do uso eficaz dos recursos tecnológicos disponíveis, bom como da orientação do professor-moderador capaz e qualificado. O aluno tem de ter em conta as suas próprias necessidades, promovendo uma aprendizagem cooperativa, colaborativa, autónoma e ativa (Olivier & McLoughlin, 1998).
Fundamental, é ter em conta que, todos os alunos são diferentes quer no grau de capacidade, quer no grau de autonomia, que de autossuficiência, etc e este processo não deve, de todo, ser solitário. Aqui a função do professor-moderador é fundamental, deve fornecer a qualidade e quantidade necessárias à estrutura e dialogo online, propiciando uma “compreensão significativa” pela interação e colaboração (Garrison & Cleveland-Innes, 2005).

Em jeito de conclusão, o uso que o aluno faz dos meios de comunicação é mais importante do que aquilo que o professor faz. No caso dos alunos online são fundamentais os meios adequados, projetos adequados apoiados por professores competentes nestes meios (Mandell & Herman, 1996; Ragan, 1999; Conrad, 2005).


Bibliografia:
Fahy P. (2008) “As Características dos Meios de Aprendizagem Interactiva Online”.


segunda-feira, 6 de maio de 2013

Palestra sobre Blogues na Educação

Tem desenvolvido o seu trabalho registando e reflectindo sobre práticas dos docentes,  de quem está dentro da sala de aula real, assim como promover junto dos professores (e Instituições Educacionais)a  incorporação,  o uso das TICs em suas práticas pedagógicas quotidianas, sempre na perspectiva de reinventarmos a escola dos nossos dias.
http://youtu.be/j2BGqMtdsp0


A Importância do Blog na Educação